sábado, 30 de abril de 2011

Os Nativos

Daniella dos A. Rodrigues; Fernanda Hohana A. e Sá; Janaira D. da Silva; Jhennif A. de Almeida; Lorena Vitória Rodrigues; Lucas Sued C. de Araújo e Marcos Roberto P. Martins.[1]

O primeiro contato dos índios brasileiros com o Homem branco foi no ano de 1500, quando os portugueses “descobriram o Brasil“, o espanto deu-se a ambas as partes, por serem seres de culturas e mundos completamente distintos.
            Nessa época viviam aproximadamente 3 milhões de índios, separados em diferentes tribos, nessas tribos os índios tinham os mesmo direitos e recebiam os mesmos tratamentos.
      Eles viviam da caça, da pesca, da agricultura, domesticavam animais de pequeno porte das terras onde viviam. O trabalho na tribo era realizado por todos, entretanto possuía uma divisão por sexo e idade.  Vale salientar que os índios respeitavam muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência.
Muito da cultura indígena variava de tribo para tribo, por exemplo no idioma  e na religião, os índios possuíam crenças religiosas diferentes, mas no geral cultuavam deuses da natureza. A educação se dava pelos mais velhos, os meninos aprendiam com os homens,geralmente com o pagé, os seus deveres como a proteção da sua tribo. Já as meninas aprendiam os deveres domésticos e também a agricultura.
    
          A maior parte das informações que temos sobre os índios daquele período é através dos documentos deixados pelos padres jesuítas e pela  Carta de Pero Vaz de Caminha que relata na visão européia como eram esses nativos.

Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha
(...) Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que cobrisse sua vergonhas. Nas mãos traziam arcos com sua setas. Vinham todos rijamente sobre o batel, e Nicolau Coelho lhes fez sinal que posassem os arcos. E eles os pousaram (...) A feição é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos (...) Não fazem o menor caso de encobrir ou mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, do comprimento de uma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudo nas pontas como furador (...) Os cabelos são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta (...) E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para trás, uma espécie de cabeleira de penas de aves amarelas (...) Isto me faz presumisse que não têm casas nem moradas a que se acolham, e o ar, que se criam, os faz tais. Nem nós ainda até agora vimos casa alguma ou maneira delas (...)
(...) Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente de frutos, que a terra e as árvores de si lançam, e com isto andam tais e tão rijos e tão médios que o não somos nós tanto com quanto trigo e legumes comemos (...)
                                                                                               (Pero Vaz de Caminha)

Dizimação dos índios


Desembarque de Cabral no Brasil em 1500


Índios brasileiros em 1500





[1] Alunos do 2º Química do Ensino Médio Integrado do IF SERTÃO PE, Campus Petrolina.

Referências bibliográficas:


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