segunda-feira, 6 de junho de 2011

Índio fala da importância da internet para tribo amazônica

Vídeo

PLANTAS MEDICINAIS

GRUPO: Daniella, Fernanda,Lorena Vitória,Marcos  e Lucas.
2º Química

   Os indígenas foram os descobridores da capacidade medicinal das plantas. Os pajés são os grandes conhecedores das ervas e plantas medicinais. 
   A flora do Brasil é extremamente rica em espécies que possuem o poder de ajudar no tratamento de doenças e que já são comprovados através de pesquisas científicas, mais também existem plantas que fazem mal a saúde.
   As ervas são utilizadas para compressas, banhos, gargarejos, inalações e no preparo de chás.
Algumas  plantas e suas recomendações
ALCACHOFRA - contém muito ferro e cálcio. Repõe os sais  minerais do organismo. Usam-se as folhas da base da planta. O chá é tônico, diurético, preventivo e curativo das afecções do fígado, da bílis estômago, rins e bexiga. Útil nos casos de diabetes, colesterol elevado. Arteriosclerose, tireóide, hipertensão, asma, afecções dos pulmões e doenças de pele. Evitar o chá na lactação.


ALECRIM- toma-se o  chá das folhas para clorose, inapetência, histeria, nervosismo, indigestão, tosses, bronquites e asma. Provoca suor, é depurativo do sangue, tônico para o coração e anti-reumático, é usado também para banhos de pele e do cabelo e para caspa.

BABOSA- toma-se em jejum durante uma semana para males do fígado, icterícia, prisão de ventre, bílis e estômago. O sumo triturado com mel é usado para bronquites e certos tipos de câncer. O uso interno deve ser evitado para gestantes, por quem sofre dos ovários, bexiga, hemorróidas e rins. Usa-se o líquido externamente para reumatismo, varizes, hemorróidas , doenças da pele, tumores, queimaduras e para prevenir rugas e flacidez. Embeleza e fortalece o cabelo, evitando a queda e a caspa.


BOLDO - o chá das folhas é usado para problemas digestivos, do fígado, estômago, intestino e azia. Serve para curar a ressaca por excesso de bebida. Aplicado externamente também combate o reumatismo, a hidropisia e problemas de pele.

CAPIM- LIMÃO -  o chá é usado como digestivo, para gases, reumatismo e  dores nos músculos, como calmante, nas ansiedades, para baixar a febre e provocar suor. Abaixa a pressão!

GENGIBRE – a raiz é usada em infusão para casos de gripe, resfriados, tosses, catarro, rouquidão, bronquite e afonia, para fraqueza do estômago, cólicas e gases presos. Também com a raiz faz-se compressas para dores reumáticas e nevralgias.

HORTELÃ – digestão, gases, cólicas, náuseas, como calmante dos nervos, insônia, para bílis, amarelão e como expectorante. O sumo das folhas pode ser aplicado com algodão em nevralgias, dores de dente  e de cabeça, picadas de insetos, e tomados durante vários dias com mel funciona como vermífugo.

Vale ressaltar que a consulta médica é indispensável.

Mas como fazer um chá?
Os chás são feitos por dois procedimentos:
Infusão
 Consiste em se despejar água fervente sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. Este processo é utilizado para flores, folhas e também para ervas aromáticas.
Cocção
 Consiste em se cozinhar a planta. Este processo deve ser restrito a raízes, cascas e sementes e a fervura pode variar de 3 a 15 minutos.
Qual a quantidade necessária?
A quantidade normalmente indicada é de 20 gramas de erva por litro de água ou uma colher de chá por xícara, mas esta dosagem pode variar dependendo da planta.
Com que frequência devo tomar?
Pode-se tomar várias xícaras do chá por dia, de preferência longe das refeições, a não ser que o uso do chá seja exatamente para estimular funções digestivas.
É necessário que adoce ?
Os chás geralmente não precisam ser adoçados. Em alguns casos, porém, pode-se usar o mel quando se quiser aproveitar suas propriedades medicinais (gripes, tosses, etc), mas só devemos adoçar depois de coado, quando o chá já estiver morno, nunca antes, pois o calor destrói o poder medicinal do mel.
Qual a validade ?
A validade é de 24 horas depois de preparado, pois ele entra em processo de fermentação (mesmo mantido em geladeira). Prepare a quantidade suficiente para um dia apenas.


Referências

 

domingo, 5 de junho de 2011

ATIKUM

Anny Christinny – 3º Informática


 Os "caboclos da Serra do Umã", do sertão de Pernambuco, aprenderam a dançar o toré com seus vizinhos Tuxá. No início dos anos 40, procuraram o Serviço de Proteção aos Índios, dando início ao processo de seu reconhecimento oficial como grupo indígena,
Esses índios ocupam uma área de 16 mil hectares no município de Carnaubeira da Penha, vivem da agricultura de subsistência. 
A comunidade Atikum que se encontra aldeada na Serra do Umã, não teve até hoje as suas terras demarcadas. Apresenta, no entanto uma situação privilegiada em relação aos outros grupos, uma vez que no momento não há presença de posseiros em sua área. Mesmo não sendo demarcados, os seus limites são claramente conhecidos e em grande parte cercados, não havendo litígios com terceiros por conta da posse ou uso da terra.
A população Atikum, dedicada exclusivamente a agricultura, vive uma situação peculiar se comparada as outras comunidades indígenas do Estado, pois não enfrenta problemas ligados a posse da terra. Considerados como bons produtores agrícolas pelos habitantes do Sertão, nome dado pelos indígenas a toda a região em volta da Serra, cultivam principalmente o milho, o feijão, a mamona e algumas frutas. Esta atividade agrícola chega a ser surpreendente, em uma área situada em plena caatinga. A terra na Serra do Umã é de tal qualidade, que mesmo no ano de pouca chuva, a produção de milho é razoável.
Os Atikum fazem uso de outros instrumentos agrícolas além das tradicionais enxadas. O Posto oferece 07 plantadeiras, além de 10 arados puxados por animais, e alguns índios alugam ainda tratores de civilizados para lavrar a terra. Na fruticultura destaca-se a grande produção de bananas e em menor escala o cultivo de goiabas, pinhas e laranjas. A horticultura tem maior expressão na aldeia Olho D’Água do Padre devido a existência de um açude que possibilita também o desenvolvimento de uma significativa atividade pesqueira.
Por outro lado, as famílias que residem nas imediações do Alto do Umã enfrentam sério problema de escassez de água proveniente de três ou quatro poços existentes no local. Para a condução desta água até o local de moradia, as pessoas, inclusive crianças, fazem longas caminhadas carregando potes ou quaisquer outros tipos de vasilhames.                                         
Dados de 1978, indicam que existem na área 431 moradias, das quais a maior parte é construída em taipa com cobertura de palha ou telha. Uma observação parcial dessas habitações indica uma predominância absoluta da cobertura de telha sobre estrutura de taipa.

TEXTO OPINIÃO - TRIBO PANKARARU


Diego Alves, 3º Informática.

A tribo Pankararu é sem duvida uma grande nação indígena, não apenas por sua grande quantidade de membros, mas por sua riqueza em tradições e costumes.
Mesmo com toda a colonização direcionada para a região nordeste a tribo conseguiu manter seus hábitos de forma que por um período teve uma redução de sua população, mas este número cresce novamente, graças a iniciativas do governo para proteção de terras indígenas.
É importante lembrar o papel governo em preservar a populações e dá a estas uma condição digna de viver, porque o indígena está hoje inserido na sociedade de todos os aspectos, foi o tempo em que o indígena vivia longe da civilização.
Por esta inserção deve-se se dá uma boa educação a esta população e a população indígena em geral.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Projeto Índios: Donos da Terra?

Profa. Edivania Granja
Avaliação da fase inicial do projeto:
A minha impressão é que a proposta está sendo bastante positiva. Pois, os alunos envolvidos estão muito entusiasmados com a idéia de pesquisa sobre os índios do nosso sertão. E alguns alunos estão superando as expectativas com novas idéias, como produzir um documentário com os alunos e a comunidade petrolinense sobre a imagem dos indígenas do sertão.  Um grupo está pesquisando os saberes e fazeres da cultura indígena que permanece nos costumes dos sertanejos através do uso de plantas medicinais. Além de produzir texto de opinião sobre os artigos postados no blog.
Acreditamos que a partir do lançamento do blog que acontecerá na próxima semana terá uma maior contribuição de outros alunos do IF SERTÃO PE, como também de toda a comunidade interessada na temática indígena.
Convidamos todos a contribuir com o blog.

Truká: tribo indígena no nordeste

Texto de opinião – Aluna: Emanuella Souza, 3º Informática


   Atualmente mesmo com tanta tecnologia, meios de informação e comunicação, nós nordestinos pouco sabemos que nessa região há povos indígenas, entre eles os Truká.
    Essa tribo vive na Ilha de Assunção perto do rio São Francisco no município de Cabrobó no estado de Pernambuco. Desde o século XVIII eles enfrentam disputas de terras, e até hoje lutam pelo reconhecimento oficial do seu território, pelas pessoas que tomaram suas áreas e contra os narcotraficantes. Isso acontece principalmente devido a tribo situar-se no chamado “Polígono da Maconha”.
    Eles vivem de práticas agrícolas plantando milho, cebola, arroz, manga, mandioca, alface, e também praticam a pesca que é bem comum entre os indígenas.
    O mundo para os Truká é povoado de encantados, que são seus ancestrais convertidos em seres espirituais que estão relacionados a elementos da natureza, como o dono da mata que é um encantado chamado de Manoel da Obra. . Na comunidade, aqueles que fazem contato com seus ancestrais são os “mestres da aldeia”, desse modo através deles o resto da tribo recebe informações e cuidados que devem tomar.
    Toré é uma dança bastante presente na vida desses índios, eles dançam,bebem Jurema, que é uma espécie de bebida feita de uma árvore; e tudo o que eles querem é apenas levar essa vida simples e harmoniosa que têm com a natureza.
    É importante que tenhamos consciência da importância da valorização e preservação dos povos indígenas juntamente com o reconhecimento dos seus direitos, e que homem nenhum pode roubar suas terras ou mudar sua cultura. Eles são movidos pelos seus costumes, movidos pelo amor que possuem uns com os outros, conscientes de que devemos cuidar bem de nossas árvores, rios, e animais.